sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Presidenta Dilma Roussef inscreveu os heróis da Conjuração Baiana no Livro dos Heróis Nacionais

A partir do dia 12 desse mês comemora-se a Revolta dos Búzios, também chamada de Revolta dos Alfaiates ou Conjuração Baiana, que aconteceu em 1798 e foi até novembro de 1799.
No calendário gregoriano há muitos dias e meses representativos para a história do Estado da Bahia e agosto é um deles. A partir do dia 12 desse mês comemora-se o acontecimento histórico denominado A Revolta dos Búzios, também chamada de Revolta dos Alfaiates ou Conjuração Baiana, que aconteceu em 1798 e foi até novembro de 1799.
Com o objetivo de notabilizar as datas do ano que tem alguma importância histórica na identidade do povo negro, a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) pôs em prática o projeto: “Sepromi comemora datas Afro-brasileiras” e o fato histórico aqui referido, A Revolta dos Búzios, será tema de mais uma edição do cartão comemorativo. 
Em 04 de março de 2011, a presidenta Dilma Roussef reconheceu a importância desses heróis negros para o Brasil, por meio da lei federal nº.12.391, proposta pelo deputado federal do PT baiano, Luiz Alberto, que inclui o nome dos quatro líderes da Revolta (Lucas Dantas, Manoel Faustino, Luís Gonzaga e João de Deus) no Livro dos Heróis Nacionais.
“Nós precisamos celebrar esse movimento com altivez e queremos que agora o resto do Brasil comemore essa epopéia dos afro-brasileiros da Bahia, pois eles deram suas vidas pela liberdade e isso está documentado em nosso Arquivo Público”, falou João Jorge, o presidente do Olodum, referindo-se aos quatro mártires da Revolta.
O cineasta Antônio Olavo, que pesquisa o acontecimento há cinco anos e fará um filme sobre o tema, destaca: “Meu objetivo é valorizar a linguagem visual na perspectiva de resgate da memória negra e popular, pois se trata de um acontecimento significativo para Bahia e para o Brasil”.
Para o secretário de promoção da igualdade racial, Elias de Oliveira Sampaio, a historicidade da Revolta dos Búzios precisa ser evidenciada, pois é algo que está em nosso cotidiano: “Precisamos conhecer e lembrar de um fato “inequívoco” em nossa história, pois os episódios aconteceram onde nós vivemos e passamos diariamente, no Centro Histórico, Dique do Tororó e Praça da Piedade. Então, mobilizar a sociedade civil em prol deste acontecimento, significa valorizar a nossa identidade enquanto negros, baianos e brasileiros, principalmente no ano internacional dos afrodescendentes”.
 

Fonte: Assessoria de Comunicação da Sepromi